17 de diciembre de 2009

Regras do clima de cima para baixo não são suficientes", diz Elinor Ostrom, Nobel de Economia

Christoph Seidler e Christian Schwärgerl

O mundo está reunido em Copenhague em um esforço para alcançar um acordo para diminuir o aquecimento global. Elinor Ostrom, vencedora do prêmio Nobel de economia deste ano, falou com o Spiegel Online sobre parceria compartilhada, ação local e por que não podemos ficar sentados esperando que os políticos ajam.
Professora da Universidade de Indiana (EUA), Elinor Ostrom, 76 anos, levou o Nobel de Economia deste ano. Ela é a primeira mulher a receber o prêmio desta categoria desde a sua instituição, em 1968

Spiegel: A reunião de cúpula está prestes a estabelecer novas regras globais para a forma como tratamos a Terra. Mas as pessoas estão dispostas a mudar suas vidas pessoais de acordo?

Ostrom Sob as circunstâncias corretas, as pessoas se dispõem a aceitar os esforços e custos adicionais. Tudo depende da confiança no fato que as outras também vão agir. Os seres humanos têm a capacidade de se engajar e de ver que seu próprio futuro será prejudicado se não mudarem seus estilos de vida. Sob as circunstâncias corretas, eles compreendem: não é eu contra você. É todos nós contra nós mesmos, se não agirmos. Então a confiança realmente é o recurso mais importante.


Spiegel: Como podemos gerar suficiente confiança para que ajamos todos em conjunto?
Ostrom: As regras estabelecidas no topo não são suficientes. As comunidades bem-sucedidas em geral têm alguns princípios em comum -monitoramento e sanção dos participantes, por exemplo. Elas também têm mecanismos de resolução de conflitos, e as pessoas têm alguma autoridade para criar suas próprias regras. Sob essas circunstâncias, os humanos podem desenvolver alguma confiança no outro -sabem que se tomarem uma medida cara que beneficie a todos no longo prazo, outros também investirão.



Spiegel: Por que é menos eficaz quando os governos estabelecem regras estritas de cima para baixo?
Ostrom: Porque as pessoas não se identificam com elas. Minha pesquisa mostrou que as florestas administradas pelas comunidades locais estão em muito melhor estado do que os parques governamentais, onde os moradores se sentem deixados de fora e as autoridades podem ser compradas. Vamos imaginar que moramos em uma aldeia e todos concordamos que nenhum de nós vai entrar na floresta no final de semana, para dar à floresta tempo para recuperar. Se então eu vejo você na floresta quando você não deveria estar, provavelmente vou dar uma bronca em você. Se apenas o Estado estiver no comando, vou passar sem falar nada.

Spiegel: Em sua pesquisa, você se concentrou em níveis locais e regionais. O que a faz pensar que suas soluções funcionariam para todo o planeta?
Ostrom: De fato, a escala global é um desafio. Construir esse tipo de relacionamento entre diferentes partes é difícil. Precisamos que nossos líderes mundiais assumam algumas das decisões em nível muito grande. Aqui na reunião de cúpula, esses sujeitos estão conversando e desenvolvendo confiança nos outros porque estão cara a cara. Mas depois irão para casa -e é aí que a verdadeira ação começa.

Spiegel: O dinheiro pode ajudar a reforçar a confiança entre nações em desenvolvimento e nações industrializadas?
Ostrom: Talvez. É difícil contemplar um acordo de clima sem compromissos financeiros sérios. Mas ao mesmo tempo, estou muito preocupada e nervosa com a corrupção. Se nós jogamos dinheiro em um país no qual o nível de corrupção é muito alto, vamos estar nos enganando se não pensarmos que parte dele vai terminar em bolsos errados. A princípio, muitas das propostas na mesa parecem ótimas. Mas quatro a cinco anos depois, você tem muitos políticos com dinheiro em bancos na Suíça. Precisamos de regras e controles rígidos para assegurar que os bilhões colocados na mesa aqui sejam usados corretamente.

Spiegel: Em outras palavras, uma força tarefa anticorrupção -como a que existe na Indonésia- poderia ser a melhor agência de proteção ambiental?
Ostrom: Sem dúvida! Quando você percebe como a corrupção entrega florestas para grandes corporações e se faz de cega para o rompimento das regras de proteção da mata, você vê que o suborno é um dos principais fatores para a destruição ambiental.

Spiegel: É possível salvar o clima com um único tratado?
Ostrom: Um tratado não vai resolver o problema inteiramente. É por isso que proponho uma abordagem multicêntrica para a mudança climática. Precisamos que todos os níveis da sociedade humana trabalhem nisso para termos eficácia no longo prazo. O papel de cidades, aldeias, comunidades e redes de pessoas tem sido negado.

Spiegel: O que acontece se não houver acordo?
Ostrom: Precisamos fugir da ideia de que há apenas uma solução na escala global. Há muitos, muitos níveis. Então precisamos tomar ação em níveis mais baixos. Se os políticos não concordarem em Copenhague, eu gostaria de embaraçá-los muito conseguindo alguns convênios onde as pessoas estão fazendo alguma coisa -essencialmente dizendo: "Estamos cansados de esperar por vocês." A cidade de Freiburg é um lugar muito bom para entender o que isso realmente significa.


Spiegel: Por que Freiburg?
Ostrom: Passo bastante tempo na Alemanha e estou bem
impressionada com algumas das ações locais que vejo. As medidas locais não dão conta de tudo, mas pense apenas em todas as ciclovias que eles construíram ali. Esse é um caso onde a ação dos indivíduos está reduzindo as emissões. Ao mesmo tempo, é uma coisa muito saudável. Nos domingos, todo mundo vai para os bosques e se diverte com suas bicicletas -e não em seus carros. É bom para a saúde e para o meio-ambiente. Então todo mundo deve se perguntar: por que eu não pedalo para o trabalho e deixo a porcaria do carro em casa ou me livro dele inteiramente?

Spiegel: Ainda assim, uma abordagem tão descentralizada parece dolorosamente lenta. Precisamos de ação rápida, se quisermos limitar o aquecimento global a dois graus Celsius.
Ostrom: Dolorosamente lento é ficarmos sentados girando os dedões esperando esses caras de cima tomarem uma decisão. Devemos simplesmente culpar os políticos? Não estou dizendo que podemos resolver tudo, mas podemos dar passos significativos. Até certo ponto, podemos desafiá-los. As pessoas podem contatar políticos tolos, como alguns congressistas norte-americanos que se opõem às medidas de mudança climática, e dizer-lhes que estão agindo irresponsavelmente.

Spiegel: Por que os EUA relutam tanto em combater a mudança climática?
Ostrom: Na atual situação econômica, algumas pessoas pensam que não podemos pagar os custos. Acho que é o contrário, que se não agirmos agora vamos enfrentar problemas econômicos até maiores no futuro. E é claro que ainda temos o legado ruim de nosso presidente anterior, George W. Bush. Por oito anos, a Casa Branca não considerou a questão importante. Não tínhamos líderes que compreendiam que há uma fundação científica. Obama tem uma chance bem maior de compreender a ciência. Mas até para ele é difícil.

Spiegel: As preocupações com a mudança climática lentamente levaram as pessoas a verem a atmosfera da Terra como um bem comum que todos precisam proteger. Qual é o próximo desafio?
Ostrom: Os oceanos! Eles estão ainda mais ameaçados. É um desastre, uma situação muito difícil. A pesca é super-explorada e o lixo, inclusive CO2, é jogado em largas quantidades nos oceanos. A lei do mar não foi eficaz. Muitos navios de pesca agem como bandidos. É por isso que a governança dos oceanos é uma das principais prioridades para salvaguardar o futuro.


16 de diciembre de 2009

Cambio Climatico en ALyC

Si bien América Latina y el Caribe contribuye poco al calentamiento global, sufre sus consecuencias de manera desproporcionada. La magnitud del impacto de este fenómeno en las economías de la región es analizada en el más reciente informe de la CEPAL, que se presenta hoy en la Cumbre de Copenhague.
En el estudio La economía del cambio climático en América Latina y el Caribe. Síntesis 2009, la Comisión Regional de las Naciones Unidas detalla, con base en investigaciones nacionales y subregionales propias, los potenciales efectos económicos de acuerdo a varios escenarios posibles de ascenso de la temperatura planetaria y presenta opciones de acción para evitar un daño mayor a la región.
El sumario estará disponible, a partir de día 20-12 en:

http://www.cepal.org/cgi-bin/getProd.asp?xml=/prensa/noticias/comunicados/4/38104/P38104.xml&xsl=/prensa/tpl/p6f.xsl&base=/tpl/top-bottom.xsl

Otro Recurso:
Cambio climático y desarrollo en América Latina y el Caribe: una reseña http://www.eclac.cl/publicaciones/xml/5/35435/28-W-232-Cambio_Climatico-WEB.pdf

14 de diciembre de 2009

Abstract de el Texto de ALy C a ser presentado en la Conferencia COP-15

IT IS ALL ABOUT THEM



Climate Change talking is everywhere: Newspaper, TV shows, Internet blogs, Politicians’ speeches, Priests’ sermons and even kindergarten lessons’. Your neighbor talks about it. Your family discusses it. Even politicians and corporate know. No matter in which “annexes” your country is or the numbers and stats you use. We all know it is serious.


Climate Change fighting technologies’ are everywhere. From traditional techniques, preserved by indigenous populations all around the world, to most futuristic alternatives energy sources supply came from Universities. We know how to change it.


Climate Change consequences are everywhere: Economy production, water supply, land use, food price, energy consumption, rains distribution, viruses’ outbreaks and each single aspect of human life. The poor and the most-vulnerable, as the children, already are impacted and will be more affected. The poorest always pays the bill without having even being part of the meal. We are aware of the impact.


We expect changes come from everywhere: From our neighbors, our peers, our leaders. We expect changes from organizations and corporate. A minority even expect changes from themselves. We also expect changes from the 15th Conference of Parties (COP-15) of the Framework Convention on Climate Change (UNFCCC), in Copenhagen.


But, despite our knowledge since the first UNFCCC (Rio 1992), the CO2 emissions had raised about 30%. Our awareness did not prevent us to produce more than 50 millions of new private vehicles were added. The know-how was useless to avoid the extinction of almost 150 species. And, the planet had lost forests equivalent to 3 Frances. Regardless our good expectations, taking into consideration some progresses made, at the current pace, we will still melt ice-sheets, rising sea levels, spreading floods and droughts beyond our capacity to manage it. We did know and we did expect to act. But, we did not change.


Change is more complex than listing consequences, more intricate than talking, broader than knowing, goes beyond the know-how to do it. Change is not trigged by expectations only. There is a long distance between mind and arms.


Changes required to reverting the situation demand present costs against future gains. Change is an investment, not a response. There is no investment without confidence. There is no investment without hope. Change is not about past.


The change required in the current global environmental crises is far beyond the decarbonisation of the economy. The global warming is not collateral of industrialization. It is in the very hart of a misleading development paradigm founded in economic growth based in individual interest, non-essential consumption, and profound inequality (among countries and inside each society).


The change we need calls for a developing model transformation. It implies revolutionizing values, promoting inclusion thru equality and establishing a long-term commitment agenda. It reaches all aspects of human life, from micro relations to global governance.


The change requires a new development model therefore, a new generation. For the deepening and extension of the changes required, the children must be the leading in this change.


At COP-15 it is urgent demanding governments, multilateral organisms and major economic players to take their responsibilities. We owe it to the next generation. However, our responsibility with the future furthermore demands calling the children to the center of the debate and to the core of the solution implementation. It implies goes beyond a, even valid, pro-child agenda. It is about be committed with a child-focused changing program. Instead of trying to save the planet in behalf of the children, it is being engaged in recognizing their ownership in the changing process and facilitates its realization.


A child-focused changing means more than just give children voice in this debate. It goes beyond enhance our dialogue with them. It reaches ahead of engage them in environmental friendly activities. It involves setting a changing agenda having them as primary agents of transformation. They need to become the transformation we need.


Change is all about Children.

Eduardo Nunes,
OPs &  IM Director, Latin America &Caribean Office, World Vision International

10 de diciembre de 2009

Climat: les enjeux du sommet de Copenhague Retour accueil du dossier

Comment sauver la forêt pour protéger le climat

Faut-il indemniser les pays qui freinent la déforestation ? Beau sujet de débat, hier, à Copenhague. L'économiste Alain Karsenty suggère plutôt de s'attaquer aux causes.
Où déforeste-t-on le plus et pourquoi ?
Au Brésil, pour faire de l'élevage extensif et cultiver du soja, exporté pour l'alimentation du bétail. En Indonésie, où les plantations de palmiers à huile remplacent la forêt. En Afrique, c'est l'agriculture familiale sur brûlis qui est en cause. Au total, selon la FAO, 13 millions d'hectares ont disparu chaque année, entre 2000 et 2005. L'équivalent de trente-huit terrains de football par minute.

Dans le même temps, on replante...
Environ 5,7 millions d'hectares par an. Mais il n'y a pas de symétrie entre le déboisement et le reboisement avec des essences « industrielles » à croissance rapide (acacia mangium pour la pâte à papier, eucalyptus, hévéa...). Les quelques replantations de mangrove sont marginales. De plus, la déforestation tropicale a des effets dévastateurs sur la biodiversité.


Et sur les émissions de gaz à effet de serre ?
La déforestation contribuerait à hauteur de 12 à 15 % des émissions annuelles de CO2, soit environ 5 milliards de tonnes. Mais avec une marge d'incertitude qui va de 8 à 20 %.
Freiner la déforestation. On en débattait, hier, à Copenhague. Sur quelles bases ?

Principal dispositif : REDD ou « déforestation évitée » en français. Son principe ? Rémunérer les pays qui freinent le recul de leurs forêts par rapport à une période de référence donnée. Soit par un mécanisme de marché : les bons élèves seraient récompensés par des crédits-carbone. Ils pourraient ensuite les monnayer auprès d'entreprises ou d'entités désireuses de compenser leurs émissions de CO2. Soit sous forme d'aides publiques pour lancer des programmes. La Norvège a déjà donné un milliard de dollars au Brésil.


Séduisant, mais vous êtes très sceptique. Pourquoi ?

Première objection : comment choisir la période de référence ? Si l'on prend le passé, les pays qui ont beaucoup déboisé et qui n'ont plus guère de forêts seront gagnants... sans rien faire. Inversement, on pénalise ceux qui ont besoin de se développer, comme la République démocratique du Congo, par exemple. Deuxièmement, on surestime les capacités de l'action publique. En particulier quand les états sont corrompus ou défaillants. De plus, la déforestation échappe souvent à la responsabilité des états. Finalement, REDD se révèle très complexe et son efficacité n'est pas garantie. Le risque est de créer de la « fausse monnaie climatique ».


Que proposez-vous alors ?

Au lieu de récompenser, investir. Particulièrement dans la transformation de l'agriculture paysanne pour améliorer ses performances, mais de manière écologique. On a l'opportunité de coupler deux agendas : celui de la sécurité alimentaire et celui de la réduction de la déforestation.
(François VERCELLETTO)

9 de diciembre de 2009

Desafios que informan la Estratégia de M.I.

Landscape Challenges



1. DESIGUALDAD Y CRECIMIENTO ECONÓMICO

2. POBREZA DE NICHO Y POBREZA DIFUSA
3. VIOLENCIA Y EXCLUSIÓN E LA JUVENTUD
4. NUEVAS DINÁMICAS ESTADOS Y SOCIEDAD CIVIL
5. URBANIZACIÓN Y CAMBIO SOCIAL
6. COMMODITIZACIÓN DE LA AGRICULTURA, AMBIENTE Y CAMBIO CLIMÁTICO.
7. NUEVA GEOPOLÍTICA

Performance Challenges

1. DESARROLLO REDUCIDO A LA NIÑEZ
2. CALIDAD ALLÁ DE ESTANDARIZACIÓN
3. MODELOS OPERATIVOS Y FINANCIEROS QUE ACOMPAÑEN LOS CAMBIOS EN VM
4. CONTEXTUALIZACIÓN BASADA EN DIÁLOGO
5. CREATIVIDAD DE LdM’s & SECTORES ADENTRO DE UNA PLATAFORMA DE INTEGRACIÓN
6. CONSTRUCCIÓN DE CAPACIDADES ADELANTE DE ENTRENAMIENTO
7. RESPUESTAS NACIONALES COMBINADAS CON PROBLEMAS REGIONALES/SUBREGIONALES

8 de diciembre de 2009

Deviación Piositiva

Por Edward Tenner, The Atlantic
 
What if the solutions to many of the world's, and America's, challenges of health, education, and productivity already exist and are waiting to be multiplied? That's the premise of a new approach to innovation described by Rebecca Tuhus-Dubrow in "The Power of Positive Deviants." 

Instead of imposing solutions from without, the method [of Positive Deviance] identifies outliers in a community who, despite having no special advantages, are doing exceptionally well. By respecting local ingenuity, proponents say, the approach galvanizes community members and is often more effective and sustainable than imported blueprints.
There are hidden innovators everywhere, from rice farmers in Vietnam to patient transporters in New England hospitals. Sometimes neighbors and coworkers copy them spontaneously, but often custom and top-down management limit the spread of their ideas. Agencies and philanthropies can promote nutrition and health by helping lower the barriers and spread the word. 

The optimistic essay omits a sad fact of innovation--that some of the greatest outliers have lacked the personal and political skills to spread their ideas against entrenched opposition of their peers. Think of the hero and martyr of medical antisepsis, the Hungarian doctor Ignaz Semmelweis

7 de diciembre de 2009

Dos Grados de Discórdia

Casi 100 lideres que van estar en Copenhagen en la Cumbre de Cambios Climaticos para discutir los pasos después de Kyoto.
No sera facil.
Las estimativas cientificas dicen que seria necesario un corte de 25-40% en las emisiones de CO2 para mantener lo almento en 2*C, ya mucho grande.
Los lideres traen a Copenhagen ofertas que no pasan de 15%. US trae 4%.
En una encuesta de Banco Mundial, hecha en en 13 países, 40% de las personas dicen estar listar para pagar más para que haya cambios. Pero sus lideres parecen que no.