17 de diciembre de 2009

Regras do clima de cima para baixo não são suficientes", diz Elinor Ostrom, Nobel de Economia

Christoph Seidler e Christian Schwärgerl

O mundo está reunido em Copenhague em um esforço para alcançar um acordo para diminuir o aquecimento global. Elinor Ostrom, vencedora do prêmio Nobel de economia deste ano, falou com o Spiegel Online sobre parceria compartilhada, ação local e por que não podemos ficar sentados esperando que os políticos ajam.
Professora da Universidade de Indiana (EUA), Elinor Ostrom, 76 anos, levou o Nobel de Economia deste ano. Ela é a primeira mulher a receber o prêmio desta categoria desde a sua instituição, em 1968

Spiegel: A reunião de cúpula está prestes a estabelecer novas regras globais para a forma como tratamos a Terra. Mas as pessoas estão dispostas a mudar suas vidas pessoais de acordo?

Ostrom Sob as circunstâncias corretas, as pessoas se dispõem a aceitar os esforços e custos adicionais. Tudo depende da confiança no fato que as outras também vão agir. Os seres humanos têm a capacidade de se engajar e de ver que seu próprio futuro será prejudicado se não mudarem seus estilos de vida. Sob as circunstâncias corretas, eles compreendem: não é eu contra você. É todos nós contra nós mesmos, se não agirmos. Então a confiança realmente é o recurso mais importante.


Spiegel: Como podemos gerar suficiente confiança para que ajamos todos em conjunto?
Ostrom: As regras estabelecidas no topo não são suficientes. As comunidades bem-sucedidas em geral têm alguns princípios em comum -monitoramento e sanção dos participantes, por exemplo. Elas também têm mecanismos de resolução de conflitos, e as pessoas têm alguma autoridade para criar suas próprias regras. Sob essas circunstâncias, os humanos podem desenvolver alguma confiança no outro -sabem que se tomarem uma medida cara que beneficie a todos no longo prazo, outros também investirão.



Spiegel: Por que é menos eficaz quando os governos estabelecem regras estritas de cima para baixo?
Ostrom: Porque as pessoas não se identificam com elas. Minha pesquisa mostrou que as florestas administradas pelas comunidades locais estão em muito melhor estado do que os parques governamentais, onde os moradores se sentem deixados de fora e as autoridades podem ser compradas. Vamos imaginar que moramos em uma aldeia e todos concordamos que nenhum de nós vai entrar na floresta no final de semana, para dar à floresta tempo para recuperar. Se então eu vejo você na floresta quando você não deveria estar, provavelmente vou dar uma bronca em você. Se apenas o Estado estiver no comando, vou passar sem falar nada.

Spiegel: Em sua pesquisa, você se concentrou em níveis locais e regionais. O que a faz pensar que suas soluções funcionariam para todo o planeta?
Ostrom: De fato, a escala global é um desafio. Construir esse tipo de relacionamento entre diferentes partes é difícil. Precisamos que nossos líderes mundiais assumam algumas das decisões em nível muito grande. Aqui na reunião de cúpula, esses sujeitos estão conversando e desenvolvendo confiança nos outros porque estão cara a cara. Mas depois irão para casa -e é aí que a verdadeira ação começa.

Spiegel: O dinheiro pode ajudar a reforçar a confiança entre nações em desenvolvimento e nações industrializadas?
Ostrom: Talvez. É difícil contemplar um acordo de clima sem compromissos financeiros sérios. Mas ao mesmo tempo, estou muito preocupada e nervosa com a corrupção. Se nós jogamos dinheiro em um país no qual o nível de corrupção é muito alto, vamos estar nos enganando se não pensarmos que parte dele vai terminar em bolsos errados. A princípio, muitas das propostas na mesa parecem ótimas. Mas quatro a cinco anos depois, você tem muitos políticos com dinheiro em bancos na Suíça. Precisamos de regras e controles rígidos para assegurar que os bilhões colocados na mesa aqui sejam usados corretamente.

Spiegel: Em outras palavras, uma força tarefa anticorrupção -como a que existe na Indonésia- poderia ser a melhor agência de proteção ambiental?
Ostrom: Sem dúvida! Quando você percebe como a corrupção entrega florestas para grandes corporações e se faz de cega para o rompimento das regras de proteção da mata, você vê que o suborno é um dos principais fatores para a destruição ambiental.

Spiegel: É possível salvar o clima com um único tratado?
Ostrom: Um tratado não vai resolver o problema inteiramente. É por isso que proponho uma abordagem multicêntrica para a mudança climática. Precisamos que todos os níveis da sociedade humana trabalhem nisso para termos eficácia no longo prazo. O papel de cidades, aldeias, comunidades e redes de pessoas tem sido negado.

Spiegel: O que acontece se não houver acordo?
Ostrom: Precisamos fugir da ideia de que há apenas uma solução na escala global. Há muitos, muitos níveis. Então precisamos tomar ação em níveis mais baixos. Se os políticos não concordarem em Copenhague, eu gostaria de embaraçá-los muito conseguindo alguns convênios onde as pessoas estão fazendo alguma coisa -essencialmente dizendo: "Estamos cansados de esperar por vocês." A cidade de Freiburg é um lugar muito bom para entender o que isso realmente significa.


Spiegel: Por que Freiburg?
Ostrom: Passo bastante tempo na Alemanha e estou bem
impressionada com algumas das ações locais que vejo. As medidas locais não dão conta de tudo, mas pense apenas em todas as ciclovias que eles construíram ali. Esse é um caso onde a ação dos indivíduos está reduzindo as emissões. Ao mesmo tempo, é uma coisa muito saudável. Nos domingos, todo mundo vai para os bosques e se diverte com suas bicicletas -e não em seus carros. É bom para a saúde e para o meio-ambiente. Então todo mundo deve se perguntar: por que eu não pedalo para o trabalho e deixo a porcaria do carro em casa ou me livro dele inteiramente?

Spiegel: Ainda assim, uma abordagem tão descentralizada parece dolorosamente lenta. Precisamos de ação rápida, se quisermos limitar o aquecimento global a dois graus Celsius.
Ostrom: Dolorosamente lento é ficarmos sentados girando os dedões esperando esses caras de cima tomarem uma decisão. Devemos simplesmente culpar os políticos? Não estou dizendo que podemos resolver tudo, mas podemos dar passos significativos. Até certo ponto, podemos desafiá-los. As pessoas podem contatar políticos tolos, como alguns congressistas norte-americanos que se opõem às medidas de mudança climática, e dizer-lhes que estão agindo irresponsavelmente.

Spiegel: Por que os EUA relutam tanto em combater a mudança climática?
Ostrom: Na atual situação econômica, algumas pessoas pensam que não podemos pagar os custos. Acho que é o contrário, que se não agirmos agora vamos enfrentar problemas econômicos até maiores no futuro. E é claro que ainda temos o legado ruim de nosso presidente anterior, George W. Bush. Por oito anos, a Casa Branca não considerou a questão importante. Não tínhamos líderes que compreendiam que há uma fundação científica. Obama tem uma chance bem maior de compreender a ciência. Mas até para ele é difícil.

Spiegel: As preocupações com a mudança climática lentamente levaram as pessoas a verem a atmosfera da Terra como um bem comum que todos precisam proteger. Qual é o próximo desafio?
Ostrom: Os oceanos! Eles estão ainda mais ameaçados. É um desastre, uma situação muito difícil. A pesca é super-explorada e o lixo, inclusive CO2, é jogado em largas quantidades nos oceanos. A lei do mar não foi eficaz. Muitos navios de pesca agem como bandidos. É por isso que a governança dos oceanos é uma das principais prioridades para salvaguardar o futuro.


16 de diciembre de 2009

Cambio Climatico en ALyC

Si bien América Latina y el Caribe contribuye poco al calentamiento global, sufre sus consecuencias de manera desproporcionada. La magnitud del impacto de este fenómeno en las economías de la región es analizada en el más reciente informe de la CEPAL, que se presenta hoy en la Cumbre de Copenhague.
En el estudio La economía del cambio climático en América Latina y el Caribe. Síntesis 2009, la Comisión Regional de las Naciones Unidas detalla, con base en investigaciones nacionales y subregionales propias, los potenciales efectos económicos de acuerdo a varios escenarios posibles de ascenso de la temperatura planetaria y presenta opciones de acción para evitar un daño mayor a la región.
El sumario estará disponible, a partir de día 20-12 en:

http://www.cepal.org/cgi-bin/getProd.asp?xml=/prensa/noticias/comunicados/4/38104/P38104.xml&xsl=/prensa/tpl/p6f.xsl&base=/tpl/top-bottom.xsl

Otro Recurso:
Cambio climático y desarrollo en América Latina y el Caribe: una reseña http://www.eclac.cl/publicaciones/xml/5/35435/28-W-232-Cambio_Climatico-WEB.pdf

14 de diciembre de 2009

Abstract de el Texto de ALy C a ser presentado en la Conferencia COP-15

IT IS ALL ABOUT THEM



Climate Change talking is everywhere: Newspaper, TV shows, Internet blogs, Politicians’ speeches, Priests’ sermons and even kindergarten lessons’. Your neighbor talks about it. Your family discusses it. Even politicians and corporate know. No matter in which “annexes” your country is or the numbers and stats you use. We all know it is serious.


Climate Change fighting technologies’ are everywhere. From traditional techniques, preserved by indigenous populations all around the world, to most futuristic alternatives energy sources supply came from Universities. We know how to change it.


Climate Change consequences are everywhere: Economy production, water supply, land use, food price, energy consumption, rains distribution, viruses’ outbreaks and each single aspect of human life. The poor and the most-vulnerable, as the children, already are impacted and will be more affected. The poorest always pays the bill without having even being part of the meal. We are aware of the impact.


We expect changes come from everywhere: From our neighbors, our peers, our leaders. We expect changes from organizations and corporate. A minority even expect changes from themselves. We also expect changes from the 15th Conference of Parties (COP-15) of the Framework Convention on Climate Change (UNFCCC), in Copenhagen.


But, despite our knowledge since the first UNFCCC (Rio 1992), the CO2 emissions had raised about 30%. Our awareness did not prevent us to produce more than 50 millions of new private vehicles were added. The know-how was useless to avoid the extinction of almost 150 species. And, the planet had lost forests equivalent to 3 Frances. Regardless our good expectations, taking into consideration some progresses made, at the current pace, we will still melt ice-sheets, rising sea levels, spreading floods and droughts beyond our capacity to manage it. We did know and we did expect to act. But, we did not change.


Change is more complex than listing consequences, more intricate than talking, broader than knowing, goes beyond the know-how to do it. Change is not trigged by expectations only. There is a long distance between mind and arms.


Changes required to reverting the situation demand present costs against future gains. Change is an investment, not a response. There is no investment without confidence. There is no investment without hope. Change is not about past.


The change required in the current global environmental crises is far beyond the decarbonisation of the economy. The global warming is not collateral of industrialization. It is in the very hart of a misleading development paradigm founded in economic growth based in individual interest, non-essential consumption, and profound inequality (among countries and inside each society).


The change we need calls for a developing model transformation. It implies revolutionizing values, promoting inclusion thru equality and establishing a long-term commitment agenda. It reaches all aspects of human life, from micro relations to global governance.


The change requires a new development model therefore, a new generation. For the deepening and extension of the changes required, the children must be the leading in this change.


At COP-15 it is urgent demanding governments, multilateral organisms and major economic players to take their responsibilities. We owe it to the next generation. However, our responsibility with the future furthermore demands calling the children to the center of the debate and to the core of the solution implementation. It implies goes beyond a, even valid, pro-child agenda. It is about be committed with a child-focused changing program. Instead of trying to save the planet in behalf of the children, it is being engaged in recognizing their ownership in the changing process and facilitates its realization.


A child-focused changing means more than just give children voice in this debate. It goes beyond enhance our dialogue with them. It reaches ahead of engage them in environmental friendly activities. It involves setting a changing agenda having them as primary agents of transformation. They need to become the transformation we need.


Change is all about Children.

Eduardo Nunes,
OPs &  IM Director, Latin America &Caribean Office, World Vision International

10 de diciembre de 2009

Climat: les enjeux du sommet de Copenhague Retour accueil du dossier

Comment sauver la forêt pour protéger le climat

Faut-il indemniser les pays qui freinent la déforestation ? Beau sujet de débat, hier, à Copenhague. L'économiste Alain Karsenty suggère plutôt de s'attaquer aux causes.
Où déforeste-t-on le plus et pourquoi ?
Au Brésil, pour faire de l'élevage extensif et cultiver du soja, exporté pour l'alimentation du bétail. En Indonésie, où les plantations de palmiers à huile remplacent la forêt. En Afrique, c'est l'agriculture familiale sur brûlis qui est en cause. Au total, selon la FAO, 13 millions d'hectares ont disparu chaque année, entre 2000 et 2005. L'équivalent de trente-huit terrains de football par minute.

Dans le même temps, on replante...
Environ 5,7 millions d'hectares par an. Mais il n'y a pas de symétrie entre le déboisement et le reboisement avec des essences « industrielles » à croissance rapide (acacia mangium pour la pâte à papier, eucalyptus, hévéa...). Les quelques replantations de mangrove sont marginales. De plus, la déforestation tropicale a des effets dévastateurs sur la biodiversité.


Et sur les émissions de gaz à effet de serre ?
La déforestation contribuerait à hauteur de 12 à 15 % des émissions annuelles de CO2, soit environ 5 milliards de tonnes. Mais avec une marge d'incertitude qui va de 8 à 20 %.
Freiner la déforestation. On en débattait, hier, à Copenhague. Sur quelles bases ?

Principal dispositif : REDD ou « déforestation évitée » en français. Son principe ? Rémunérer les pays qui freinent le recul de leurs forêts par rapport à une période de référence donnée. Soit par un mécanisme de marché : les bons élèves seraient récompensés par des crédits-carbone. Ils pourraient ensuite les monnayer auprès d'entreprises ou d'entités désireuses de compenser leurs émissions de CO2. Soit sous forme d'aides publiques pour lancer des programmes. La Norvège a déjà donné un milliard de dollars au Brésil.


Séduisant, mais vous êtes très sceptique. Pourquoi ?

Première objection : comment choisir la période de référence ? Si l'on prend le passé, les pays qui ont beaucoup déboisé et qui n'ont plus guère de forêts seront gagnants... sans rien faire. Inversement, on pénalise ceux qui ont besoin de se développer, comme la République démocratique du Congo, par exemple. Deuxièmement, on surestime les capacités de l'action publique. En particulier quand les états sont corrompus ou défaillants. De plus, la déforestation échappe souvent à la responsabilité des états. Finalement, REDD se révèle très complexe et son efficacité n'est pas garantie. Le risque est de créer de la « fausse monnaie climatique ».


Que proposez-vous alors ?

Au lieu de récompenser, investir. Particulièrement dans la transformation de l'agriculture paysanne pour améliorer ses performances, mais de manière écologique. On a l'opportunité de coupler deux agendas : celui de la sécurité alimentaire et celui de la réduction de la déforestation.
(François VERCELLETTO)

9 de diciembre de 2009

Desafios que informan la Estratégia de M.I.

Landscape Challenges



1. DESIGUALDAD Y CRECIMIENTO ECONÓMICO

2. POBREZA DE NICHO Y POBREZA DIFUSA
3. VIOLENCIA Y EXCLUSIÓN E LA JUVENTUD
4. NUEVAS DINÁMICAS ESTADOS Y SOCIEDAD CIVIL
5. URBANIZACIÓN Y CAMBIO SOCIAL
6. COMMODITIZACIÓN DE LA AGRICULTURA, AMBIENTE Y CAMBIO CLIMÁTICO.
7. NUEVA GEOPOLÍTICA

Performance Challenges

1. DESARROLLO REDUCIDO A LA NIÑEZ
2. CALIDAD ALLÁ DE ESTANDARIZACIÓN
3. MODELOS OPERATIVOS Y FINANCIEROS QUE ACOMPAÑEN LOS CAMBIOS EN VM
4. CONTEXTUALIZACIÓN BASADA EN DIÁLOGO
5. CREATIVIDAD DE LdM’s & SECTORES ADENTRO DE UNA PLATAFORMA DE INTEGRACIÓN
6. CONSTRUCCIÓN DE CAPACIDADES ADELANTE DE ENTRENAMIENTO
7. RESPUESTAS NACIONALES COMBINADAS CON PROBLEMAS REGIONALES/SUBREGIONALES

8 de diciembre de 2009

Deviación Piositiva

Por Edward Tenner, The Atlantic
 
What if the solutions to many of the world's, and America's, challenges of health, education, and productivity already exist and are waiting to be multiplied? That's the premise of a new approach to innovation described by Rebecca Tuhus-Dubrow in "The Power of Positive Deviants." 

Instead of imposing solutions from without, the method [of Positive Deviance] identifies outliers in a community who, despite having no special advantages, are doing exceptionally well. By respecting local ingenuity, proponents say, the approach galvanizes community members and is often more effective and sustainable than imported blueprints.
There are hidden innovators everywhere, from rice farmers in Vietnam to patient transporters in New England hospitals. Sometimes neighbors and coworkers copy them spontaneously, but often custom and top-down management limit the spread of their ideas. Agencies and philanthropies can promote nutrition and health by helping lower the barriers and spread the word. 

The optimistic essay omits a sad fact of innovation--that some of the greatest outliers have lacked the personal and political skills to spread their ideas against entrenched opposition of their peers. Think of the hero and martyr of medical antisepsis, the Hungarian doctor Ignaz Semmelweis

7 de diciembre de 2009

Dos Grados de Discórdia

Casi 100 lideres que van estar en Copenhagen en la Cumbre de Cambios Climaticos para discutir los pasos después de Kyoto.
No sera facil.
Las estimativas cientificas dicen que seria necesario un corte de 25-40% en las emisiones de CO2 para mantener lo almento en 2*C, ya mucho grande.
Los lideres traen a Copenhagen ofertas que no pasan de 15%. US trae 4%.
En una encuesta de Banco Mundial, hecha en en 13 países, 40% de las personas dicen estar listar para pagar más para que haya cambios. Pero sus lideres parecen que no.


30 de noviembre de 2009

Cooperación Sud-Sud

En los proximos días se reune en Kenya la Conferencia de Alto-Nivel de las Naciones Unidas para la Cooperación Sud-Sud.

La cooperación Sur-Sur y la cooperación triangular se han convertido en un tema importante en el debate internacional sobre el desarrollo. En estas conversaciones, se han identificado como aspectos importantes la falta de información sobre las instancias de cooperación tanto Sur-Sur como triangular existentes y la necesidad de promover el intercambio de conocimiento

En este marco, el 18 de diciembre de 2008 el PNUD celebró un taller de trabajo titulado “mejorar la efectividad de la cooperación Sur-Sur para el desarrollo”, cuyo objetivo era intercambiar conocimientos entre los agentes de la cooperación Sur-Sur y triangular. El presente estudio fue realizado a modo de seguimiento de ese taller sobre dichos tipos de cooperación, especialmente el intercambio de buenas prácticas.

Estudio completo



En Français


Declaración Completa Final de la Conferencia:

High-Level United Nations Conference on South-South Cooperation



Outcome Document






1. We, Heads of Delegations and High Representatives of Governments gathered in Nairobi, Kenya, from 1 to 3 December 2009 at the High-Level UN Conference on South-South Cooperation on the occasion of the 30th anniversary of the 1978 United Nations Conference on Technical Cooperation among Developing Countries held in Buenos Aires, Argentina, which produced the Buenos Aires Plan of Action.
2. We recognize and contribute to the goal of the Conference to strengthen and further invigorate South-South cooperation.
3. We recall and renew our commitments to the full implementation of the outcomes of all major United Nations Conferences and Summits in the economic, social and related fields, and all General Assembly resolutions relevant to South-South and triangular cooperation.
4. We note the outcomes of the G77 South Summits and other relevant South meetings.
5. We recognize the role of the Non-Aligned Movement in promoting South-South cooperation.
6. We take note of relevant processes and dialogues related to enhancing South-South cooperation.
7. Since the Buenos Aires meeting, increasing economic dynamism of some developing countries in recent years has imparted greater energy to South-South cooperation including through regional integration initiatives across the developing world, seen among other things in the creation of regional common markets, custom unions, cooperation in political fields, institutional and regulatory frameworks, and interstate transport and communications networks. In this regard, we recognize the solidarity of middle income countries with other developing countries with the view to supporting their development efforts, including in the context of South-South and triangular cooperation.
8. At the same time, we duly note that many developing countries continue to face serious development challenges and many of them are not on track to achieve the internationally agreed development goals, including the Millennium Development Goals.
9. We stress that South-South cooperation, as an important element of international cooperation for development, offers viable opportunities for developing countries in their individual and collective pursuit of sustained economic growth and sustainable development.
10. We reaffirm the key role of the United Nations, its funds, programmes, specialized agencies and regional commissions in supporting and promoting cooperation among developing countries, while reiterating that every country has the primary responsibility for its own development. We reaffirm resolution 33/134 of 19 December 1978, endorsing the Buenos Aires Plan of Action for Promoting and Implementing Technical Cooperation among Developing Countries, which constitutes a major milestone in the evolution of South-South and triangular cooperation.
****
11. We recognize the importance and different history and particularities of South-South cooperation and we reaffirm our view of South-South cooperation as a manifestation of solidarity among peoples and countries of the South, that contributes to their national wellbeing, national and collective self-reliance and the attainment of internationally agreed development goals, including the Millennium Development Goals. South-South cooperation and its agenda have to be set by countries of the South and should continue to be guided by the principles of respect for national sovereignty, national ownership and independence, equality, non-conditionality, non-interference in domestic affairs and mutual benefit.
12. We recognize that South-South cooperation takes different and evolving forms, including, inter alia, the sharing of knowledge and experiences, training, technology transfer, financial and monetary cooperation and in-kind contributions.
13. We recognize the need to enhance local capacity in developing countries by supporting local capabilities, institutions, expertise and human resources and national systems, where appropriate, in contribution to national development priorities, at the request of developing countries.
14. We stress that South-South cooperation is not a substitute for, but rather a complement to, North-South cooperation.
15. We recognize the value of the increasing support provided by developed countries, international organizations and civil society to developing countries, upon their request, in improving their expertise and national capacities through triangular cooperation mechanisms, including direct support or cost-sharing arrangements, joint research and development projects, third country training programmes and support for South-South centers, as well as by providing the necessary knowledge, experience and resources, so as to assist other developing countries, in accordance with their national development priorities and strategies.
16. Welcome efforts by multilateral, regional and bilateral financial and development institutions to increase financial resources to promote South-South cooperation, where appropriate, including for the least developed countries and countries with economies in transition.
17. Recognize that developing countries tend to share common views on national development strategies and priorities when faced with similar development challenges. The proximity of experience is therefore a key catalyst in promoting capacity development in developing countries and, in this regard, accentuates the principles of South-South cooperation. It is important to enhance South-South cooperation in order to fulfill its full development potential.
18. We reaffirm that South-South cooperation is a common endeavor of peoples and countries of the South, borne out of shared experiences and sympathies, based on their common objectives and solidarity, and guided by, inter alia, the principles of respect for national sovereignty and ownership, free from any conditionalities. South-South cooperation should not be seen as Official Development Assistance. It is a partnership among equals based on solidarity. In that regard, we acknowledge the need to enhance development effectiveness of South-South cooperation by continuing to increase its mutual accountability and transparency, as well as coordinating its initiatives with other development projects and programmes on the ground, in accordance with national development plans and priorities. We also recognize that the impact of South-South cooperation should be assessed with a view to improving, as appropriate, its quality in a results-oriented manner.


****
19. South-South cooperation embraces a multi stakeholder approach including Non-Governmental Organizations, the private sector, civil society, academia and other actors that contribute to meeting development challenges and objectives in line with national development strategies and plans.
20. In order to realize the potential of South-South Cooperation in accordance with its principles and to attain the objectives of supporting national and regional development efforts, strengthening institutional and technical capacities, improving exchange of experience and know-how among developing countries, responding to their specific development challenges and increasing the impact of international cooperation we:
21. Welcome the achievements made by developing countries towards promoting South-South cooperation initiatives and invite them to continue to intensify their efforts in this regard.
22. Invite developed countries to support South-South cooperation through triangular cooperation, including for capacity development.
23. Encourage developing countries to develop country-led systems to evaluate and assess the quality and impact of South-South and triangular Cooperation programmes and improve data collection at the national level to promote cooperation in the development of methodologies and statistics to this end, as appropriate, while bearing in mind the specific principles and unique characteristics of South-South cooperation. Encourage all actors to support initiatives for information and data collection, coordination, dissemination and evaluation of South-South cooperation, upon the request of developing countries.
24. Encourage also developing countries to enhance their national coordination mechanisms, as appropriate, in order to improve South-South cooperation and triangular cooperation through the dissemination of results, the sharing of lessons and good practices, and replication, including through the voluntary exchange of experiences for the benefit of developing countries, and according to their policies and priorities for development.
25. Recognize that interrelated global crises, in particular the financial and economic crisis, volatile energy prices, the food crisis, poverty, the challenges posed by climate change, as well as other challenges including communicable and non-communicable diseases, are already reversing gains achieved in developing countries and hence require action at all levels. In this regard, we invite developed countries and multilateral institutions to enhance their support to South-South cooperation to contribute to addressing these challenges.
26. Emphasize the need to promote, including through South-South cooperation, access to and transfer of technology. In this regard, we welcome efforts by developing countries in improving technology cooperation arrangements, such as the Consortium on Science, Technology and Innovation for the South (COSTIS). We also emphasize the need to promote through South-South cooperation broader technological developments such as technological management capabilities and information networks that are demand-oriented and involve participation by users of technology or by those involved in the process of technological development, infrastructure and human resources development.
27. Call for the strengthening of various interregional dialogues and exchange of experiences among sub-regional and regional economic groupings for the purposes of expanding South-South cooperation through integrating the various approaches of economic and technical cooperation among developing countries.
28. Acknowledge the various national, regional and sub-regional initiatives to enhance South-South cooperation in the social (particularly health and education), economic, environmental, technical and political fields.
29. Recognize regional mechanisms and initiatives for infrastructure cooperation and integration, including in the energy field, based on solidarity and complementarity, to overcome asymmetries with regard to access to energy resources.
30. Recognize that international support to South-South cooperation in trade, investment and other areas can be catalytic in strengthening and consolidating regional and sub-regional economic integration and take note f the Sao Paolo round of Global System of Trade Preferences negotiations in order to reinvigorate and strengthen the agreement in general, promote greater interregional trade, diversify export markets and enhance investment flows among them.
****
31. We acknowledge the need to reinvigorate the United Nations development system in supporting and promoting South-South cooperation. To this effect we:
32. Urge the United Nations funds, programmes and specialized agencies, to take concrete measures to mainstream support to South-South and triangular cooperation to help developing countries, at their request and with their ownership and leadership, to develop capacities to maximize the benefits and impact of South-South cooperation and triangular cooperation in order to achieve their national development goals and internationally agreed development goals, including the Millennium Development Goals.
33. Call upon the United Nations funds and programmes and invite the specialized agencies to continue to enhance the capacities of developing countries to develop and formulate development cooperation programmes, strengthen the capacities of regional and sub-regional organizations and conduct research to identify areas where its support to South-South cooperation will have the greatest impact.
34. Call upon the United Nations funds, programmes and specialized agencies to continue to focus and coordinate their operational activities in support of South-South cooperation, in accordance with national development plans, and their respective mandates, and to produce practical results taking into account South-South characteristics and approaches.
35. Call, furthermore, on United Nations regional commissions to play a catalytic role in promoting South-South and triangular cooperation and in strengthening their technical, policy and research support to countries of their regions.
36. Welcome the recent initiatives by United Nations Conference on Trade and Development, the United Nations Industrial Development Organization, the Food and Agricultural Organization and other United Nations specialized Agencies, to establish, within their respective mandates, new units and work programmes to support and promote South-South cooperation and request United Nations funds, programmes and specialized agencies, as well as regional commissions to help developing countries establish or strengthen existing South-South centers of excellence, within their respective areas of competence, and enhance closer cooperation among such centers of excellence, especially at the regional and interregional levels, with a view to improving South-South knowledge-sharing, networking, mutual capacity-building, information and best practices exchanges, policy analysis and coordinated action among developing countries on major issues of common concern.
37. Encourage such institutions and centers of excellence, as well as regional and sub-regional economic groupings, to establish closer links among themselves, with the support of the Special Unit for South-South Cooperation, including through its Global South-South Development Academy, Global South-South Development Expo, and the South-South Global Assets and Technology Exchange.
38. Reaffirm the mandate of the Special Unit for South-South Cooperation, hosted by the United Nations Development Programme (UNDP), as a separate entity and coordinator for promoting and facilitating South-South and triangular cooperation for development on a global and United Nations system-wide basis.
39. Call for the effective implementation of the UNDP 4th cooperation framework for South-South cooperation and in this regard encourage Member States in a position to do so to support UNDP and the Special Unit for South-South Cooperation in fully implementing this framework.
40. Invite the Secretary-General, in consultation with member states of the United Nations, to take measures to further strengthen the Special Unit for South-South Cooperation as reaffirmed by General Assembly resolutions 58/220, 60/212 and 62/209, so as to enable it to carry out its full responsibilities, in particular through mobilization of resources for the advancement of South-South cooperation including triangular cooperation.
41. Reaffirm the relevance of the previously established Guidelines for the Review of Policies and Procedures concerning Technical Cooperation among Developing Countries (TCDC/13/3) in conducting and managing South-South cooperation. We therefore call for its full implementation and recognize the need for its continued improvement, in particular in strengthening the capacity of UNDP and United Nations funds, programmes and specialized agencies to promote and support South-South Cooperation, as well as further develop the specific framework of operational guidelines to facilitate the use of TCDC in their programmes and projects.
42. Emphasize that South-South cooperation needs adequate support from the United Nations funds, programmes and specialized agencies, including through triangular cooperation, and calls upon all relevant United Nations organizations to consider increasing allocations of human, technical and financial resources for South-South cooperation, as appropriate.
43. Recognize the need to mobilize adequate resources for enhancing South-South cooperation and, in this context, invites all countries, in a position to do so, to contribute in support of such cooperation through, inter alia, the Perez-Guerrero Trust Fund for Economic and Technical Cooperation among Developing Countries and the United Nations Fund for South-South Cooperation. In this context, encourage the Special Unit to undertake additional resource mobilization initiatives to attract more financial and in-kind resources, while avoiding a proliferation and fragmentation of financing arrangements. In this regard, reaffirm that regular resources will continue to fund the activities of the Special Unit for South-South Cooperation, and invite the UNDP Executive Board to consider measures to allocate adequate resources for the Special Unit on South-South cooperation.
44. We convey our appreciation and gratitude to the Republic of Kenya and its people for the excellent organization and hosting of the High-level United Nations Conference on South-South Cooperation and the warm hospitality extended to us in the city of Nairobi.



23 de noviembre de 2009

Organizaciones de Fe y UNICEF




UNICEF Image


UNICEF




UNICEF and faith-based partners launch World Day of Prayer and Action for Children




NEW YORK, USA, 18 November 2009 – As the international community prepares to commemorate the 20th anniversary of the Convention on the Rights of the Child (CRC) on 20 November, UNICEF today took part in the global launch of the World Day of Prayer and Action for Children.





19 de noviembre de 2009

Crisis no Reduce la Emisión de CO2

8.7 billion tons of carbon dioxide was emitted into the earth's atmosphere in 2008, a growth of 2 percent despite the economic crisis. This averages out to each person contributing a record high of 1.3 tons of carbon, according to a report in the journal Nature Science. While the global recession slowed the growth of fossil fuel emissions for the first time this decade this year, it did not lower overall emissions in 2008.



18 de noviembre de 2009

Brechas salariales por género y etnicidad

A pesar del incipiente crecimiento económico y de las políticas orientadas a reducir la desigualdad, las diferencias salariales por motivos de género y etnicidad continúan siendo significativas en América Latina. A partir de un análisis sin precedentes de la información recabada en hogares de 18 países de América Latina, se pudo comprobar que las mujeres y las minorías étnicas se encuentran en una evidente situación de desventaja Reporte de lo Departamento de Investigaciones de BID (en inglés).







16 de noviembre de 2009

"Los países pobres pagan el precio más brutal por el cambio climático"

KUMI NAIDOO Director de Greenpeace



"Los países pobres pagan el precio más brutal por el cambio climático"


Pregunta. Llega entre el fiasco de Barcelona y un Copenhague pesimista.
Respuesta. Hay falta de voluntad política y la situación en Estados Unidos hace más difícil conseguir un acuerdo vinculante. Los que hablan de llegar a un pacto político dejan poco lugar al optimismo: otros procesos políticos, no vinculantes, incluso los Objetivos de Desarrollo del Milenio, tienen unos niveles de cumplimiento del 25% o 30%, porque no hay ninguna obligación.

P. EE UU dice que necesita tiempo para que Obama negocie con un mandato claro del Senado.
R. No es que el tiempo se agote, es que para muchos está ya agotado, sobre todo en países pobres, los menos responsables por la catástrofe climática que viven. Pagan el precio más brutal por el cambio climático industrial. Obama debe usar su capital político con la ciudadanía y mantener la conversación que ha permitido la reforma sanitaria. No tener a Obama donde lo queríamos en Barcelona no significa que no pueda estar en Copenhague.

P. ¿Y la Unión Europea?
R. La UE se presentaba fuerte cuando Bush estaba en la Casa Blanca porque su posición era patética. La cifra que barajan ahora para adaptación al cambio climático, de 20.000 millones de euros, está lejos de la que los países en desarrollo ven necesaria, de unos 100. Pero hay motivos para el optimismo. Creo que la UE está dispuesta a aportar más. Si la presencia de jefes de Estado es notable puede haber novedades.

P. ¿Qué pasa si no?
R. Si no actuamos, los costes y la inseguridad serán mayores en 10 o 20 años. Con el Katrina, por ejemplo, por no invertir unos millones de euros para elevar los diques en Nueva Orleans el resultado fue la devastación, con muertes y costes de miles de millones. En un panel de la ONU, Tony Blair alertó de que apostar por un tratado óptimo podía arruinar acciones en la dirección correcta. Pero óptimo hubiera sido evitar que las islas del Pacífico, Bangladesh, los agricultores dependientes del agua o el Kilimanjaro no asuman catástrofes ahora.

P. ¿Qué se necesita para salvar Copenhague?
R. Hablamos de retos globales, con demasiados políticos y pocos líderes preparados a renunciar a intereses a corto plazo que digan: "No lo vemos tan claro como nuestros votantes, pero la gente que reconoce los signos ve que afrontamos una catástrofe. Aunque pierda las elecciones, voy a abogar por actuar con los residuos fósiles y cambiar estilos de vida". ¡Si todo el mundo viviera como los países ricos necesitaríamos ocho planetas! Obama, y no sólo él, tiene que estar a la altura, pero como líder. Si hubo voluntad para movilizar billones para salvar bancos responsables de la crisis, una fracción de ese dinero rescataría a la población pobre y al clima.


P. ¿Y los países pobres?
R. Por eso usamos el concepto de justicia climática, porque los menos responsables cargan con las consecuencias. Y la actitud de EE UU no ayuda cuando dicen que China es la mayor emisora de gases de efecto invernadero. Lo es en volumen, pero no per cápita. Por este concepto, el líder es Estados Unidos. Eso no implica que no presionemos a los países en desarrollo para que también cumplan.

P. Como africano, ¿qué opina sobre el plantón de los africanos en Barcelona?
R. En las Naciones Unidas hablamos como ciudadanos de cuarta, ya no de segunda. No tenemos la misma voz, poder militar o económico, ni influencia. Y para muchos fue una sensación de "ya era hora", de enviar un mensaje claro. No de arrogancia, sino de desesperación. Había que decir: "Nuestra realidad era desesperada antes del cambio climático, está empeorando y empeorará. Y decís que cambiemos, pero no podemos si no nos ayudáis a que eludamos vuestros errores".

P. ¿Qué puede hacer el ciudadano en tres semanas?
R. Decir a los políticos "no en mi nombre vas a boicotear un tratado justo". Movilizarse. Sonará ingenuo, pero los políticos actuarán si arriesgan electores. Si no hay acuerdo, los identificaremos y avergonzaremos para que paguen un precio electoral.

12 de noviembre de 2009

9 de noviembre de 2009

La reconversión de algunos sectores hacia una economía sostenible va a ser muy difícil

Bertan Cazola entrevista de Guy Rider, secretario general de la Confederación Sindical Internacional

El ecologismo destruye puestos de trabajo. Las centrales térmicas crean empleo. Estos argumentos han enfrentado a menudo al sindicalismo con el movimiento verde. De hecho, la organización mundial de los sindicatos mantuvo una posición escéptica frente al protocolo de Kyoto, adoptado en 1997. Doce años después, el secretario general de la Confederación Sindical Internacional, Guy Rider, quiere que el acuerdo que sustituya al de Kyoto marque objetivos de reducción de emisiones de gases contaminantes ambiciosos. Para ello ha acudido a Barcelona, donde los Estados tratan de limar diferencias antes de la próxima cumbre del clima, en diciembre en Copenhague. Pero Rider rechaza las imágenes idílicas de un futuro verde y harmónico. "No hay un automatismo" entre defensa del medio ambiente y los intereses de los trabajadores, opina.

Pregunta. Los sindicatos hablan de cambio climático y defienden en Barcelona una reducción ambiciosa de las emisiones de gases contaminantes. ¿Ha habido un cambio respecto a hace un lustro?

Respuesta. Sí. En los últimos años los sindicatos han comprendido, a nivel internacional, que la lucha contra el cambio climático es también la lucha por el empleo del futuro. Pero no es una relación automática; tenemos que formular una transición justa, que permita luchar contra el cambio climático a la vez que se crean nuevos puestos de trabajo verdes y decentes. Y los Gobiernos deben implicarse. Necesitamos, de nuevo, Gobiernos nacionales intervencionistas y Estados que cooperen a nivel internacional.
 
P. ¿Qué factores han producido el cambio?
R. Dos cosas. Primero, el problema es cada vez más evidente. Todos se dan cuenta que el cambio climático es una realidad y de que hay que actuar ya. Segundo, el trabajador ya no tiene que elegir entre su puesto de empleo y la protección del planeta. Estamos en condición de superar esta contradicción aparente. Y por eso es tan importante que el acuerdo de Copenhague se comprometa con la transición justa. Las cuestiones sociales y de empleo deben ser una parte integral de la lucha contra el cambio climático. Si no, sería muy difícil tener una lucha ambiciosa contra el cambio climático. El apoyo popular desaparecería muy rápidamente.

P. ¿Qué significa transición justa?
R. Que las políticas contra el cambio climático tengan en cuenta las cuestiones de empleo, el diálogo social y la política industrial. Estamos ante una necesidad de replantear el sistema de producción que no hemos visto desde hace 80 años. Es una revolución productiva, y la transición justa coloca al empleo en el centro de este proceso.

P. ¿Existe una dicotomía entre los puestos de trabajo verdes, por ejemplo en el sector de las energías renovables, y los convencionales?
R. Tenemos que tener cuidado. Queremos promover el empleo verde, pero no debemos descalificar el trabajo convencional. Lo importante es que hay un movimiento generalizado hacia los puestos de trabajo sostenibles. Hemos de reducir las emisiones globales, pero los distintos sectores seguirán coexistiendo. Habrá procesos de reconversión sectorial que van a ser muy difíciles y tenemos que trabajar en ellos. No es una cosa fácil, ni automática. La mejor garantía es que los Gobiernos impliquen a los sindicatos y a la patronal. España tiene una experiencia muy positiva.

P. Habla de reconversiones difíciles. ¿Cómo de difíciles?
R. Algunos puestos de empleo van a desaparecer, creo que es inevitable. No es algo único; todos los días desaparecen puestos de empleo.

P. ¿Cuál es la posición de los sindicatos ante las negociaciones del clima?
R. La CIS pide que los países desarrollados, los del Anexo I, reduzcan un 85% de sus emisiones de gases contaminantes en 2025 respecto a 1990, y entre un 20 y un 45% para 2020. Es cierto que se trata de un objetivo ambicioso, pero otra cosa no sería realista. Y un no acuerdo no es una opción.
 
P. ¿Creen que su presencia en las negociaciones es suficiente?
R. Actuamos como un lobby que intenta influir en las negociaciones. En Barcelona hay unos 30 representantes del CIS, y en Copenhague esperamos ser unos 200. Queremos asegurar que la justicia social forma una parte central del acuerdo final. Y no es un secreto que hay Gobiernos que opinan que eso se debe mantener al margen, porque dificulta el acuerdo. Nosotros sostenemos lo contrario.

P. Cándido Méndez advierte que el mercado de derechos de emisiones de CO2 puede ser víctima de la especulación de determinados fondos financieros, como ocurrió con las empresas Puntocom o las hipotecas subprime. ¿Lo comparte?
R. Estoy a favor de que haya un mercado de derechos de emisiones. Es un instrumento útil. Sin embargo, es cierto que existe la especulación financiera entre en ese mercado y lo contamine. Para evitarlo, hay que diseñar medidas reguladoras.


4 de noviembre de 2009

De "país herbívoro a carnívoro", Cambio de role internacional de Brasil

El Pais (España)

El éxito de Brasil, el país de moda en América Latina, parece no molestar a nadie: todos se alegran del avance internacional del gigante suramericano. Pero a medida que asuma su posición de liderazgo, esta situación comenzará a cambiar: los brasileños deben estar preparados para afrontar el paso de "país herbívoro a carnívoro", afirmó ayer en Madrid el economista José Juan Ruiz, director de Análisis y Estrategia para Latinoamérica del Grupo Santander.



Es uno de los expertos internacionales que esta semana desentrañan los antecedentes y los factores clave del éxito brasileño en unas jornadas organizadas por la Fundación Marcelino Botín y que finalizan hoy.


Los ponentes coincidieron en que uno de los factores más importantes es que, pese a los cambios de Gobierno, se ha mantenido la continuidad en las políticas económicas destinadas a reforzar la estabilidad macroeconómica, neutralizando la incertidumbre que despertó el acceso de Luiz Inácio Lula da Silva a la presidencia.


Así, el control de la inflación y el paso de país deudor a poseedor de reservas internacionales se ha combinado con la reducción del número de personas por debajo del umbral de la pobreza y el aumento de la clase media, que se ha convertido en "el motor de las reformas", afirmó Ruiz.


Sin embargo, la visión amable de los brasileños en el exterior comienza a chocar con su deseo de convertirse en una potencia. "La naturaleza del pueblo brasileño es conciliadora, pero ya empezamos con nuestro crecimiento" a sentir cambios en su relación con otros países, afirmó ayer Marcelo Odebrecht, presidente del grupo del mismo nombre, uno de los mayores de Brasil. "El año pasado tuvimos problemas en Ecuador, y el embajador de Estados Unidos me preguntó: '¿Marcelo, cómo se siente ahora siendo el gringo de América Latina?", relató Odebrecht.


Cuando la mayoría de los países aún acusan los efectos de la crisis financiera internacional, Brasil no sólo ha vuelto a crecer, sino "que es posible divisar un horizonte de crecimiento" para los próximos años, según afirmó el lunes Luciano Coutinho, presidente del Banco Nacional de Desarrollo Económico y Social (BNDES) de Brasil, en la apertura del foro.


"La política anticíclica permitió que la economía volviera a crecer en un plazo relativamente rápido", afirmó Coutinho, que destacó el papel de la banca pública y los incentivos gubernamentales al consumo.


El economista José Roberto Mendonça do Barros, que fue secretario de Política Económica en el Ministerio de Hacienda, coincidió en que la recuperación ha sido rápida, pero matizó que "el coste económico de la crisis no ha sido pequeño y aparecen nuevos problemas", como una ligera pérdida de competitividad; la reducción del producto interior bruto (PIB) potencial, debido a la caída de las inversiones, y la reducción de la capacidad fiscal del Estado.


En cuanto al futuro, el presidente del BNDES destacó que la inversión en Brasil tiene "una tasa de retorno muy alta y un riesgo muy bajo", y citó cinco sectores especialmente interesantes: el petróleo y el gas, con las grandes reservas descubiertas en la zona del pre sal; la energía, especialmente hidroeléctrica, con "grandes proyectos en fase de preparación", las infraestructuras, la agricultura y la construcción, especialmente de vivienda.


Sin embargo, Brasil necesita también "generar condiciones para impulsar el sector de la industria manufacturera y los servicios", para conseguir "un crecimiento más equilibrado y estable", afirmó Coutinho.


Odebrecht alertó de que "para las empresas será imposible seguir creciendo un 5% anual" si no se remedian las carencias de capital humano ?reforzando la educación, una de las asignaturas pendientes del país? e infraestructuras, tanto productivas (energía y logística) como sociales (suministro de agua, saneamiento y movilidad urbana).


Es uno de los grandes retos de la novena economía del mundo y el único país de Latinoamérica capaz de estar entre los cinco o seis primeros en el año 2040, cuando China, según las previsiones, "producirá el 40% del PIB mundial", algo que obligará al resto de países a adaptarse a un modelo en el que "la globalización, tal como la conocemos, no se va a mantener", afirmó Ruiz.

29 de octubre de 2009

Bolivia e Ecuador: Caminos no Convencionales en Economia (con tradución automática al fin)

Por
Mark Weisbrot
The Guardian


Latin America's economic rebels Ecuador and Bolivia are achieving remarkable growth because they reject conventional economic wisdom



Among the conventional wisdom that we hear every day in the business press is that developing countries should bend over backwards to create a friendly climate for foreign corporations, follow orthodox (neoliberal) macroeconomic policy advice and strive to achieve an investment-grade sovereign credit rating so as to attract more foreign capital.


Guess which country is expected to have the fastest economic growth in the Americas this year? Bolivia. The country's first indigenous president, Evo Morales, was elected in 2005 and took office in January 2006. Bolivia, the poorest country in South America, had been operating under IMF agreements for 20 consecutive years, and its per-capita income was lower than it had been 27 years earlier.

Evo sent the IMF packing just three months after he took office, and then moved to re-nationalise the hydrocarbons industry (mostly natural gas). Needless to say this did not sit well with the international corporate community. Nor did Bolivia's decision in May 2007 to withdraw from the World Bank's international arbitration panel, which had a tendency to settle disputes in favour of international corporations and against governments.

But Bolivia's re-nationalisation and increased royalties on hydrocarbons has given the government billions of dollars of additional revenue (Bolivia's entire GDP is only about $16.6bn, with a population of 10 million people). These revenues have been useful for a government that wants to promote development, and especially to maintain growth during the downturn. Public investment increased from 6.3% of GDP in 2005 to 10.5% in 2009.


Bolivia's growth through the current world downturn is even more remarkable in that it was hit hard by falling prices for its most important exports – natural gas and minerals – and also by a loss of important export preferences in the US market. The Bush administration cut off Bolivia's trade preferences that were granted under the Andean Trade Promotion and Drug Eradication Act, allegedly to punish Bolivia for insufficient co-operation in the "war on drugs".

In reality, it was more complicated: Bolivia expelled the US ambassador because of evidence that the US government was supporting the opposition to the Morales government, and the ATPDA revocation followed soon thereafter. In any case, the Obama administration has so far not changed the Bush administration's policies toward Bolivia. But Bolivia has proven that it can do quite well without Washington's co-operation.


Ecuador's leftist president, Rafael Correa, is an economist who, well before he was elected in December 2006, understood and wrote about the limitations of neoliberal economic dogma. He took office in 2007 and established an international tribunal to examine the legitimacy of the country's debt. In November 2008 the commission found that part of the debt was not legally contracted, and in December Correa announced that the government would default on roughly $3.2bn of its international debt.


He was vilified in the business press, but the default was successful. Ecuador cleared a third of its foreign debt off its books by defaulting and then buying the debt back at about 35 cents on the dollar. The country's international credit rating remains low, but no lower than it was before Correa's election, and it was even raised a notch after the buyback was completed.


The Correa government also incurred foreign investors' wrath by renegotiating its deals with foreign oil companies to capture a larger share of revenue as oil prices rose. And Correa has bucked pressure from Chevron and its powerful allies in Washington to drop his support of a lawsuit against the company for alleged pollution of ground waters, with damages that could exceed $27bn.


How has Ecuador done? Growth has averaged a healthy 4.5% over Correa's first two years. And the government has made sure that it has trickled down: healthcare spending as a percent of GDP has doubled, and social spending in general has expanded considerably from 5.4% to 8.3% of GDP in two years. This includes a doubling of the cash transfer programme to poor households, a $474m increase in spending for housing, and other programmes for low-income families.

Ecuador was hit hard by a 77% drop in the price of its oil exports from June 2008 to February 2009, as well as a decline in remittances from abroad. Nonetheless it has weathered the storm pretty well. Other unorthodox policies, in addition to the debt default, have helped Ecuador to stimulate its economy without running too low on reserves.

Ecuador's currency is the US dollar, so that rules out using exchange rate policy and most monetary policy for counter-cyclical efforts in a recession – a significant handicap. Instead, Ecuador was able to cut deals with China for a billion-dollar advance payment for oil and another $1bn loan.

The government also has begun requiring Ecuadorian banks to repatriate some of their reserves held abroad, expected to bring back another $1.2bn, and it has started repatriating $2.5bn in central bank reserves held abroad in order to finance another large stimulus package.

Ecuador's growth will probably come in at about 1% this year, which is pretty good relative to most of the hemisphere. For example, Mexico, at the other end of the spectrum, is projected to have a 7.5% decline in GDP for 2009.

The standard reporting and even quasi-academic analysis of Bolivia and Ecuador says they are victims of populist, socialist, "anti-American" governments – aligned with Venezuela's Hugo Chávez and Cuba, of course – and on the road to ruin. To be sure, both countries have many challenges ahead, the most important of which will be to implement economic strategies that can diversify and develop their economies over the long run. But they have made a good start so far, by giving the conventional wisdom of the economic and foreign policy establishment – in Washington and Europe – the respect it has earned.

==============
Los rebeldes económicos de America Latina, Ecuador y Bolivia están logrando un crecimiento notable porque rechazan la sabiduría convencional económica



Among la sabiduría convencional que escuchamos cada día en el negocio prensa es que los países en desarrollo debe inclinarse hacia atrás para crear un clima propicio para las sociedades extranjeras, siga ortodoxa (neoliberal) asesoramiento en materia de política macroeconómica y esforzarse por lograr un soberano de inversión-grado clasificación de crédito para atraer más capital extranjero.


Supongo que se espera que país tiene el más rápido crecimiento económico en las Américas ¿año? Bolivia. Fue primer indígena Presidente su, Evo Morales, elegido en 2005 y asumió el cargo en enero de 2006. Bolivia, el país más pobre en América del Sur, había estado operando en virtud de acuerdos de IMF para 20 consecutivos años y su ingreso per cápita fue menor de lo que había sido 27 años antes.


Evo enviado el FMI sólo tres meses después de que él asumió el cargo y luego se trasladó a de embalaje re-nationalise la industria de hidrocarburos (principalmente el gas natural). Ni que decir tiene que Esto no sentó bien con la comunidad empresarial internacional. Tampoco hizo La decisión de Bolivia en mayo de 2007 para retirar del Banco Mundial s internacional panel de arbitraje, que había una tendencia a resolver los conflictos en favor de las corporaciones internacionales y en contra de los gobiernos.


Pero Ha dado la renacionalización de Bolivia y el aumento de regalías sobre hidrocarburos el Gobierno miles de millones de dólares de ingresos adicionales (de Bolivia todo PIB es sólo sobre .6bn de 16 dólares, con una población de 10 millones de personas). Estos ingresos han sido útiles para un Gobierno que quiere promover el desarrollo, y especialmente para mantener el crecimiento durante la recesión. Aumentado la inversión pública de 6,3 % del PIB en 2005 a 10,5 % en 2009.


Crecimiento de Bolivia a través del mundo actual recesión es aún más notable en que fue alcanzado disco duro por la caída de los precios para sus exportaciones más importantes – el gas natural y minerales – y también por una pérdida de las preferencias de exportación importante en el mercado estadounidense.La administración Bush corta las preferencias comerciales de Bolivia que fueron concedidas en la promoción de comercio de Andina y erradicación de drogas ley, presuntamente para castigar a Bolivia para la cooperación insuficiente en la "guerra contra las drogas".


En realidad, es más complicado: Bolivia expulsados el Embajador US debido pruebas de que el Gobierno de Estados Unidos fue apoyo a la oposición a la morales el Gobierno y la revocación ATPDA seguido poco después. En cualquier caso, la Administración de Obama hasta ahora no ha cambiado las políticas de la administración Bush hacia Bolivia. Pero Bolivia ha demostrado que puede hacer bastante bien sin Cooperación de Washington.


Izquierdista de Ecuador el Presidente, Rafael Correa, es un economista que, bien antes de que fuera elegido en Diciembre de 2006, entendido y escribió acerca de las limitaciones de neoliberal dogma económico. Él asumió el cargo en 2007 y establecido un internacional Tribunal para examinar la legitimidad de la deuda del país. En noviembre de 2008 el Comisión encontró que parte de la deuda no fue contratada legalmente y en Diciembre Correa anunció que el Gobierno tendría valor predeterminado de aproximadamente $ 3 .2bn de su deuda internacional.


Él fue denigrado en la prensa de negocio, pero el valor predeterminado tuvo éxito. Ecuador borra una tercera parte de realizar de seguridad de su deuda externa fuera de sus libros de volviendo y compra, a continuación, la deuda a unas 35 centavos de dólar. Clasificación de crédito internacionales del país sigue siendo bajo, pero no inferior que antes de elección de Correa, y se planteó incluso un muesca después de que se completó la buyback.


La Gobierno de Correa incurridos también ira de los inversores extranjeros por renegociación de su se ocupa de las empresas de petróleo extranjero para capturar una proporción mayor de los ingresos como aceite de los precios aumentaron. Y Correa ha apretar la presión de Chevron y su potente aliados en Washington a abandonar su apoyo a una demanda contra la empresa para supuesta contaminación de las aguas de la tierra, con daños y perjuicios que podrían exceder $ 27bn.


Cómo ¿ha hecho Ecuador? Crecimiento ha un promedio de un 4,5 % saludable en primer lugar dos años de Correa.Y el Gobierno ha asegurado de que ha filtrado hacia abajo: gasto sanitario como un porcentaje del PIB se ha duplicado, y en general el gasto social ha ampliado considerablemente de un 5,4 % a un 8,3 % del PIB en dos años. Esto incluye una duplicación de el programa de transferencia de dinero en efectivo a los hogares pobres, un aumento de 474 millones de dólares en el gasto para la vivienda y otros programas para las familias de bajos ingresos.


Ecuador fue golpeada duramente por una caída de 77 % en el precio de sus exportaciones de petróleo desde junio de 2008 para Febrero de 2009, así como una disminución de las remesas del exterior. No obstante, ha resistido la tormenta bastante bien. Otras políticas poco ortodoxa, además de la deuda predeterminado, han ayudado a Ecuador para estimular su economía sin funcionamiento demasiado baja en reservas.


Del Ecuador moneda es el dólar estadounidense, por lo que descarta mediante la política cambiaria y la mayoría política monetaria para anticíclicas esfuerzos en una recesión – un impedimento significativo. En su lugar, Ecuador pudo reducir acuerdos con China para un anticipo de miles de millones de dólares para el aceite y otro préstamo de 1.000 millones de dólares.


La Gobierno también ha comenzado que requieren los bancos ecuatorianos para repatriar a algunos de sus reservas que se celebró en el extranjero, espera que vuelva otra .2bn de $ 1, y tiene comenzó la repatriación de $ 2 .5bn en las reservas del Banco central celebrada en el extranjero a fin de financiar otro paquete de estímulo grandes.


Del Ecuador crecimiento probablemente llegará en aproximadamente 1 % este año, lo que es bastante bueno relativa a la mayoría del hemisferio. Por ejemplo, México, en el otro extremo del el espectro, se prevé que tendrá una disminución de 7,5 % del PIB para el 2009.


La dice informes estándar y análisis incluso quasi-academic de Bolivia y Ecuador son víctimas de populistas, Socialista, los gobiernos "antiestadounidense" – alineado con la de Venezuela Hugo Chávez y Cuba, por supuesto – y en el camino hacia la ruina. Sin duda, ambos países tienen muchos retos por delante, el más importante de que será implementar estrategias económicas que pueden diversificar y desarrollar sus economías a largo plazo. Pero que han hecho un buen comienzo lo Ahora, dando la sabiduría convencional de la económica y política exterior establecimiento – en Washington y Europa, el respeto se ha ganado.